terça-feira, 29 de março de 2011

1º Modulo do II Curso de Realidade Brasileira da Zona da Mata




Levanta
povo, olha o novo

Que começa a despertar

É a força, é a beleza do projeto popular!





Nos dias 26 e de 27 de março, cerca de oitenta pessoas (de mais de cinquenta
organizações) participaram do primeiro módulo do 2º Curso de Realidade
Brasileira - Zona da Mata (CRB-ZM).



O grande número de inscrições - praticamente o dobro do número de vagas - levou
os organizadores do 2º CRB-ZM a reforçarem os critérios políticos de
proporcionalidade dentro de três grandes áreas de concentração:

- movimento sindical

- movimentos sociais, populares, pastorais, associações e conselhos

- movimento estudantil



Assim, buscaram a formação de um coletivo rico, diversificado, com grande
capacidade de mobilização e de construção de lutas!






Logo no início do 2º CRB-ZM, para facilitar a construção coletiva do curso
pelos próprios sujeitos envolvidos no processo de formação, estes foram
divididos em sete núcleos, que receberam de seus integrantes os seguintes
nomes:

- Lutando de mãos dadas e punhos cerrados

- Sementes Aladas

- FOR (Formigas Operárias da Revolução)

- Nação Popular

- 10construir

- Desconstrução

- Rompendo o silêncio



Ao longo do final de semana, assessorados por Miguel Yoshida, os cursistas
refletiram sobre o método materialista-histórico desenvolvido por Karl Marx.



O assessor apresentou também aos participantes do 2º CRB-ZM a proposta da
Editora "Expressão Popular", criada em 1999 com o
compromisso de publicar, a preços acessíveis, obras acadêmicas de pesquisadores
contemporâneos e clássicos de grandes autores do pensamento crítico de
esquerda.



Na tarde de domingo, o espaço dedicado à discussão sobre a importância dos
instrumentos de comunicação para a esquerda, com as contribuições da jornalista
Geanini Hackbardt e da professora Berenice Celeste Alves (que apresentou aos
cursistas o jornal "Brasil de Fato"),
possibilitou um debate bastante acalorado sobre a atuação da mídia.



No mês de abril, os participantes do 2º CRB-ZM estarão juntos novamente, para
estudar as "Classes Sociais no Brasil", assessorados por Adelar João
Pizetta, dirigente do MST e integrante da coordenação pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes.



* Mais informações sobre o 2º Curso de Realidade Brasileira - Zona da Mata: http://crbzonadamata.webnode.com.br/


fonte: www.viniciusmoraes.blogspot.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

MULHERES EM LUTA CONTRA A GANÂNCIA ENVENENADORA DAS MULTINACIONAIS DO AGRONEGÓCIO

O lucro é a arma do negócio: fantásticas fábricas de veneno





A utilização maciça dos agrotóxicos trouxe graves problemas ambientais pela degradação dos recursos naturais não renováveis, desequilíbrio ambiental, degradação e poluição da água, dos solos e do ar e também a contaminação dos alimentos. Os resíduos químicos no solo deslocam-se contaminando rios, lagos, lençóis freáticos e oceanos. O agrotóxico elimina,, juntamente com as pragas, organismos animais e vegetais. As pragas ficam cada vez mais resistentes, obrigando os agricultores a envenenarem cada vez mais o meio ambiente.

O Brasil se transformou no maior consumidor mundial de venenos agrícolas.Os fazendeiros do agronegócio usam e abusam dos venenos, como única forma que tem de manter sua matriz na base do monocultivo quase sem usar mão-de-obra.

Em todo o Brasil as mulheres estão organizadas deunuciando e protestando contra a ganância do capital que não enxergam nada mais,além de lucro matador:os casos anuais de intoxicações agudas nos países de terceiro mundo são estimados em um milhão, com 20 mil mortes. Além de ameaçar a segurança alimentar, destruindo a agricultura familiar benéfica à saúde.

Em outros países, os interesses de empresas como a Monsanto, a Syngenta e a Cargil são barrados em nome dos interesses da população, mas no Brasil estas atuam quase que livremente. A Monsanto, por exemplo, foi a fabricante de Napalm Agente Laranja, armas químicas utilizadas pelo exército dos Estados Unidos para atacar o povo do Vietnã durante sua luta pelo libertação. Hoje ela é fabricante do Roundup, que causa má formação nis fetos das mulheres grávidas conforme comprovado por estudos recentes.

Hoje, no lugar dos antigos latifundiários, estão as transnacionais se apropriando das terras, das águas e de outros recursos naturais e subordinaram a produção agrícola aos interesses do grande capital.

As mulheres trabalhadoras e lutadoras denunciam e chamam todos os brasileiros e brasileiras do campo e da cidade a pressionarem o governo para acabar com o poder dessas empresas sobre nossa saúde e nossas vidas.

A POPULAÇÃO DE JUIZ DE FORA NÃO AGUENTA MAIS A BANDIDAGEM DAS EMPRESAS DE ONIBUS


JÁ ESTAMOS CANSADOS DE ÔNIBUS LOTADOS E PASSAGENS CARAS, BASTA!

Todo ano é a mesma coisa: as empresas querem aumentar a passagem de ônibus para ficarem cada vez mais ricas às custas da exploração dos cobradores, motoristas e do povo de Juiz de Fora.

Você sabia que o dever de oferecer um transporte de qualidade e barato é da prefeitura? Mas a prefeitura, sem licitação, deixa que os grandes empresários sejam os donos da situação, em troca de dinheiro! ISTO É CORRUPÇÃO!

Somo a favor de um salario digno para os trabalhadores do transporte, com jornada de trabalho que permita descanso. Somos a favor de um transporte municipalizado, onde o lucro não seja a única coisa que importa. Somos a favor do passe-livre, para que todos os jovens possam estudar!