quarta-feira, 25 de novembro de 2009



COMO SURGIRAM AS ASSEMBLÉIAS POPULARES?


No ano de 1999 os movimentos sociais do país estavam organizados dizendo NÃO ao pagamento da dívida externa.
Isto porque o Brasil retira boa parte do dinheiro público para pagar uma dívida infinita imposta pelos países ricos.

Estes recursos são construídos pelo trabalho dos brasileiros e por isso devem ser utilizados para a melhoria das condições de vida do nosso povo.


Este grupo continuou reunido até que em 2001 as forças populares do país novamente fizeram uma grande campanha impedindo a criação da ALCA, que seria a entrega de uma parte do estado do Maranhão para os Estados Unidos montarem uma base militar.

Após muitos encontros e atividades, o povo organizado decidiu continuar unido e realizar estes encontros por todas as cidades, para promover troca de experiencias e juntos construirmos propostas sérias de transformação concreta da nossa realidade. E para fazer isso é necessário ampliar a participação popular, porque as autoridades que vencem as eleições governam para os ricos, e não nos representam. Para ampliar a participação é necessário criar novas formas e mecanismos de decisão de todos e todas.


Alguns dos temas discutidos são:


-Soberania alimentar
-Direito à Moradia
-Direito à energia e água
-Educação de qualidade
-Democratização da terra
-Defesa dos territórios
-Fim do desemprego


Como começou em Juiz de Fora?


O COMITÊ CENTRAL POPULAR é uma entidade que reúne várias entidades e associações da nossa cidade, entre elas sindicatos, movimentos cristãos, associações de bairro, movimentos populares e estudantes.
No final do ano passado fizemos um grande encontro, com mais de 150 pessoas, no qual vários temas importantes foram discutidos e depois de muita conversa percebemos que o problema das condições de moradia nossa cidade é grave, e que as autoridades do governo pouco fazem para melhorar a vida das pessoas.
Criou-se assim o setor de moradia, com a bandeira:

MORADIA DIGNA JÁ!
O POVO NÃO PODE ESPERAR!



Grito dos Excluídos - setembro 2009
Este ano, na semana da independência realizamos importantes atividades na construção do MULTIRÃO POR UM NOVO BRASIL.
Fomos às ruas denunciando que a prefeitura ainda não construiu o RESTAURANTE POPULAR, sendo que é lei e o dinheiro já chegou;
Fizemos um ato político pela moradia, ocupando a Câmara dos Vereadores, e também construímos uma palestra sobre as empresas estatais.



CONVIDAMOS A TODOS QUE LUTAM PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POPULAR PARA O PAÍS A PARTICIPAREM!

DOMINGO, DIA 29/11, AS 08:00H, COLÉGIO JESUÍTAS

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Trechos de Florestan Fernandes - Para reflexão

"A classe trabalhadora não encontra na ordem capitalista condições para a constituição e fortalecimento enquanto classe. Por aí se verifica o quanto a "apatia" das massas é produto secretado pela sociedade capitalista."
"A burguesia tomou dianteira em muitas esferas, atraves dos movimentos em que se envolvem o trabalho social e o serviço social como fator de 'equilibrio da ordem' e de consolidação da 'autonomia comunitaria'. Propalam-se os objetivos da cultura cívica generalizada, da mobilização popular e da participação ativa dos carentes na solução de seus problemas. Mas deixa-se na penumbra o fato de que os 'carentes' não tem como equacionar seus problemas no seio de uma sociedade capitalista. A saída seria deixar de ser 'carente' através da proletarização e da LUTA DE CLASSES, forçando-se o revolucionamento da ordem democratico-beurguesa até seus limites e a destruição revolucionária desta ordem capitalista. Por isso devemos liberter-nos de certas vias institucionais, que privilegia o aburguesamento da luta de classes"

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Qual o caminho?


Pena que as armas não atiram rosas
assim, Eldorado seria um jardim.
Pena que o aroma não era de flores
pois Corumbiara não cheira jasmim.
Carandiru chora prisões inclementes,
Candelária clama risos inocentes.
O vento percorre cidades e campos
e os pés imigrantes procuram seu canto
e um velho poeta falou dessa gente
de portas na cara, de longas estradas,
de quem uma casa nem tem pra morar.
Justiça? Procuram.
Mas onde é que está?
Pois sempre escutam, do lado de lá
um riso satânico de quem não tem planos
de pôr na cadeia quem manda matar.
Matar nosso corpo, matar o sorriso,
matar o juízo de se libertar.
Mas qual o caminho? Me vi perguntar.
Que essa agonia não jogue sementes
na encruzilhada do desanimar.
Mas numa canção juntar nossas mãos
pra juntos trilharmos a mesma estrada
plantando na marra uma poesia
que nos leve um dia
ao mundo dos livres.

Zé Pinto

O fruto do trabalho, de quem trabalha será.



Fotos do Curso Como Funciona a Sociedade 1 - Juiz de Fora

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O vandalismo da classe dominante brasileira


EDITORIAL Brasil de Fato – edição 347 - de 22 a 28 de outubro de 2009
O VANDALISMO DA CLASSE DOMINANTE BRASILEIRA, as elites dominantes brasileiras usaram todo seu arsenal a disposição: rádios, redes de televisão, jornais impressos, colunistas de plantão, jornalistas pré-pagos, parlamentares oportunistas, ruralistas e até autoridades judiciais para denunciar um vandalismo sem precedentes: a destruição de mil pés de laranjas por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Isso era inconcebível. “Queremos punição!” Bradavam, exigindo nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para criminalizar o MST e todos os que lutam por mudanças neste país. Afinal, nada melhor do que manter o mundo perfeito em que vivemos; não precisa mudar nada e muito menos lutar por mudanças.
Alguns mais afoitos chegaram a concluir: é o fi m do MST. Outros, com verso e prosa declaravam o fim dos movimentos sociais e da reforma agrária. E num só coro, todos clamavam: basta de vandalismo, desses pobres diabos do campo!
Mas a realidade brasileira e a luta de classes é bem mais dura do que seus confortáveis apartamentos e seus diferenciados rendimentos, pagos pelas empresas de comunicação (ou pelo povo?).
Independente das pacatas laranjas e das manipulações da Cutrale/Coca-Cola, detentora de 50 mil hectares distribuídos por mais de 30 fazendas, as duas semanas que se seguiram deram uma demonstração cruel do vandalismo estrutural e ideológico que domina as mentes e a política da classe dominante. Vamos recordar apenas alguns fatos, já que a memória tão curta da grande imprensa os calou:
1. Um incêndio mal explicado numa favela da região oeste de São Paulo deixou centenas de famílias sem absolutamente nada. Ninguém procura explicar porque, em pleno século 21, famílias de trabalhadores ficam expostas a essas condições de vida e riscos absurdos, na maior e mais rica cidade do hemisfério sul;
2. Enchentes e temporais transformam pacatas cidades do interior e grandes metrópoles em verdadeiros infernos. Mas ninguém explica para a população a causa das mudanças climáticas e das “vinganças” da natureza;
3. Oitenta e três trabalhadores da construção civil foram resgatados pela Polícia Federal, pois estavam trabalhando “em condições análogas à escravidão”. Sabe onde? Nada menos do que numa hidrelétrica, na região dos Parecis (MT). Logo as hidrelétricas, que representam tanto progresso;
4. Fazendeiros armados atacam um acampamento dos povos indígenas Kaiowa-guaranis, na região de Dourados (MS), colocam fogo em seus barracos e pertences e os expulsam. Os indígenas perderam tudo, menos a dignidade. Não houve mortes, milagrosamente, porque realizaram a ação à luz do dia, certos da impunidade. Detalhe: as terras da fazenda são dos povos indígenas. Quem é o verdadeiro invasor?;
5. Não bastassem os fatos do Brasil rural, eis que a violência social emerge sem controle nas cidades. Num final de semana no Rio de Janeiro, um helicóptero derrubado, dezenas de mortos, entre moradores, traficantes e policiais. Oito ônibus incendiados. A notícia poderia ser algum distante cenário de guerra, mas não, é na “cidade maravilhosa”. Muitos bairros do Rio vivem em guerra entre traficantes, polícia e milícias armadas e alimentadas pela classe dominante;
6. E a enfermidade social desse vandalismo estrutural, praticado pelas elites, aparece também nas atitudes pessoais de uma classe disposta a tudo para proteger seu patrimônio material. O irmão de um ex-governador de São Paulo, da “fi na flor” paulistana, assassina o próprio fi lho, por causa do mau uso do seu automóvel, e depois se suicida. Triste pobreza ética;
7. O capitalismo propagandeado pela imprensa é o melhor dos mundos. Na agricultura seria um sucesso, com suas empresas e seus venenos. Ledo engano. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) acaba de anunciar que neste mês a humanidade atingiu a marca de 1 bilhão de seres humanos que passam fome todos os dias. É mais do que vandalismo dos que controlam os estoques de comida, já que a produção existente é suficiente. É um verdadeiro genocídio acobertado pelas elites e por seus meios de comunicação.
Como se vê, os fatos nos remetem a uma boa reflexão sobre os vandalismos praticados todos os dias pela classe dominante. Isso nos ajuda a pensar sobre quem são os responsáveis e até quando se repetirão

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Curso: Como Funciona a Sociedade- CFS1 em Juiz de Fora este final de semana!!!

Bom dia, companheirada!!
O Comitê Central Popular (fórum de articulações dos Movimentos Sociais de Juiz de Fora), Coletivo de estudantes Piracema, e os D.A.´s de Serviço Social e de Geografia da UFJF convidamos vocês para o Curso do Núcleo 13 de Maio, a ser realizado pela educadora popular Mari do Rio de Janeiro, em Juiz de Fora, nos dias 7 e 8 de novembro (sábado e domingo), das 8:30 hs às 18 hs. Esse curso é feito para Movimentos Sociais de grande organização no cenário nacional, portanto, o curso tem contribuído no fortalecimento das lutas de nosso povo contra os desprezos dos governos que enfrentamos, como: reitoria da UFJF, governo municipal, governo estadual e federal. Segue abaixo maiores informações sobre o Núcleo 13 de Maio.
O Núcleo 13 de Maio é uma fundação que existe há aproximadamente 18 anos com a função de oferecer um programa de educação de formação popular, isto é, trabalhar a sociedade em que vivemos através de uma linguagem popular, a fim de auxiliar e apoiar a organização de entidades sindicais e populares. Para isso, dentro dos 2 dias programados para acontecer em Juiz de Fora, teremos a oportunidade de participar do “Como Funciona a Sociedade” 1 (CFS 1) sobre: “a sociedade em que vivemos; riqueza e pobreza; a exploração capitalista; mais-valia; Estado e ideologia”. É importante lembrar que a linguagem a ser usada não é a distante forma de falar de muitos dos “grandes intelectuais da Universidade”, mas é a linguagem que nos junta e mistura: a do povo trabalhador!
Para isso, estamos mais do que convidamos, estamos convocando vocês a pensarem e se compromissarem a participar deste curso, porque as vagas estão fortemente limitadas. Então, pensem e respondam para a gente o mais rápido possível!! Se decidirem participar do curso, preencha os dados abaixo, devolvendo à pessoa que te deu esta folha. Se decidirem não participar, também pedimos para informar à gente, para que não fiquemos esperando!
* O local do curso será fornecido mais tarde!!

Agradecemos,

Movimento Estudantil e outros Movimentos Sociais de Juiz de Fora
Construtores do CFS 1 de Juiz de Fora dos dias 7 e 8 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


"Não são as teorias de Marx (aliás, “O Capital” é, hoje, um dos livros mais vendidos na Europa) que justificam a esquerda, e sim a existência de 4 bilhões de seres humanos sobrevivendo abaixo da linha da pobreza. Para esses, o capitalismo já nasceu fracassado. Só lhes resta buscar outro mundo possível."
Frei Betto

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"É preciso não ter medo, é preciso ter coragem de dizer"


VISITE:http://marighellavive1969-2009.blogspot.com/

"(...) Carlos Marighella foi abatido pelas forças de repressão da ditadura. Naquele momento elas não mataram apenas o militante intemerato de uma organização de luta, mas um líder que encarnava as aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro.

Os que assumem a grave responsabilidade de combater pelo interesse de todos tornam-se símbolos e constituem patrimônio coletivo. Carlos Marighella deu a vida pelos oprimidos, os excluídos, os sedentos de justiça. Ao fazê-lo, transcendeu a sua própria opção partidária e se projetou na posteridade como voz dos que não se conformam com a iniqüidade social."
Antonio Candido




Assassinado há 40 anos, situa-se entre aqueles que escreveram as mais importantes páginas da história de lutas do povo brasileiro: Zumbi, Sepé Tiaraju, Felipe dos Santos, Tiradentes, Cipriano Barata, Frei Caneca, Bento Gonçalves, Angelim, Antônio Conselheiro, o "monge" João Maria, Luiz Carlos Prestes, Francisco Julião, Leonel Brizola, Gregório Bezerra, Darcy Ribeiro e tantos outros. São nomes que ainda não saíram das sombras a que a elite insiste em relegar a nossa história. Trinta anos depois de morto, ele prossegue desafiando a generosidade dos vivos, e apontando, para o nosso país, um caminho de futuro, onde todos tenham saúde, educação, trabalho e moradia.


EM MEMÓRIA DE CARLOS MARIGHELLA
Carlos Marighella tombou na noite de 4 de novembro de 1969, em São Paulo, numa emboscada chefiada pelo mais notório torturador do regime militar. Revolucionário destemido, morreu lutando pela democracia, pela soberania nacional e pela justiça social.

Da juventude rebelde, como estudante de Engenharia, em Salvador, às brutais torturas sofridas nos cárceres do Estado Novo; da militância partidária disciplinada, às poesias exaltando a liberdade; da firme intervenção parlamentar como deputado comunista na Constituinte de 1946, à convocação para a resistência armada, toda a sua vida esteve pautada por um compromisso inabalável com as lutas do nosso povo.

Decorridos quarenta anos, deixamos para trás o período do medo e do terror. A Constituição Cidadã de 1988 garantiu a plenitude do sistema representativo, concluindo uma longa luta de resistência ao regime ditatorial. Nesta caminhada histórica, os mais diferentes credos, partidos, movimentos e instituições somaram forças.

O Brasil rompeu o século 21 assumindo novos desafios. Prepara-se para realizar sua vocação histórica para a soberania, para a liberdade e para a superação das inúmeras iniqüidades ainda existentes. Por outros caminhos e novos calendários, abre-se a possibilidade real do nosso País realizar o sonho que custou a vida de Marighella e de inúmeros outros heróis da resistência. Garantida a nossa liberdade institucional, agora precisamos conquistar a igualdade econômica e social, verdadeiros pilares da democracia.

A América Latina está superando um longo e penoso ciclo histórico onde ocupou o lugar de quintal da superpotência imperial. Mais uma vez, estratégias distintas se combinam e se complementam para conquistar um mesmo anseio histórico: independência, soberania, distribuição das riquezas, crescimento econômico, respeito aos direitos indígenas, reforma agrária, ampla participação política da cidadania. Os velhos coronéis do mandonismo, responsáveis pelas chacinas e pelos massacres impunes em cada canto do nosso continente, estão sendo varridos pela história e seu lugar está sendo ocupado por representantes da liberdade, como Bolívar, Martí, Sandino, Guevara e Salvador Allende.

E o nome de Carlos Marighella está inscrito nessa honrosa galeria de libertadores. A passagem dos quarenta anos do seu assassinato coincide com um momento inteiramente novo da vida nacional. A secular submissão está sendo substituída pelos sentimentos revolucionários de esperança, confiança no futuro, determinação para enfrentar todos os privilégios e erradicar todas as formas de dominação.

O novo está emergindo, mas ainda enfrenta tenaz resistência das forças reacionárias e conservadoras que não se deixam alijar do poder. Presentes em todos os níveis dos três poderes da República, estas forças conspiram contra os avanços democráticos. Votam contra os direitos sociais. Criminalizam movimentos populares e garantem impunidade aos criminosos de colarinho branco. Continuam chacinando lideranças indígenas e militantes da luta pela terra. Desqualificam qualquer agenda ambiental. Atacam com virulência os programas de combate à fome. Proferem sentenças eivadas de preconceito contra segmentos sociais vulneráveis. Ressuscitam teses racistas para combater as ações afirmativas. Usam os seus jornais, televisões e rádios para pregar o enfraquecimento do Estado. Querem o retorno dos tempos em que o deus mercado era adorado como o organizador supremo da Nação.

Não admitimos retrocessos. Nem ao passado recente do neoliberalismo e do alinhamento com a política externa norte-americana, nem aos sombrios tempos da ditadura, que a duras penas conseguimos superar.

A homenagem que prestamos a Carlos Marighella soma-se à nossa reivindicação de que sejam apuradas, com rigor, todas as violações dos Direitos Humanos ocorridas nos vinte e um anos de ditadura. Já não é mais possível interditar o debate retardando o necessário ajuste dos brasileiros com a sua história. Exigimos a abertura de todos os arquivos e a divulgação pública de todas as informações sobre os crimes, bem como sobre a identidade dos torturadores e assassinos, seus mandantes e seus financiadores.

Precisamos enfrentar as forças reacionárias e conservadoras que defendem como legítima uma lei de auto-anistia que a ditadura impôs, em 1979, sob chantagens e ameaças. Sustentando a legalidade de leis que foram impostas pela força das baionetas, ignoram que um regime nascido da violação frontal da Constituição padece, desde o nascimento, de qualquer legitimidade. E procuram encobrir que eram ilegais todas as leis de um regime ilegal.

Sentindo-se ameaçadas, estas forças renegam as serenas formulações e sentenças da ONU e da OEA indicando que as torturas constituem crime contra a própria humanidade, não sendo passíveis de anistia, indulto ou prescrição. E se esforçam para encobrir que, no preâmbulo da Declaração Universal que a ONU formulou, em 10 de dezembro de 1948, está reafirmado com todas as letras o direito dos povos recorrerem à rebelião contra a tirania e a opressão.

Por tudo isso, celebrar a memória de Carlos Marighella, nestes quarenta anos que nos separam da sua covarde execução, é reafirmar o compromisso com a marcha do Brasil e da Nuestra America rumo à realização da nossa vocação histórica para a liberdade, para a igualdade social e para a solidariedade entre os povos.

Celebrando a memória de Carlos Marighella, abrimos o diálogo com as novas gerações garantindo-lhes o resgate da verdade histórica. Reverenciando seu nome e sua luta, afirmamos nosso desejo de que nunca mais a violência dos opressores possa se realimentar da impunidade. Carlos Marighella está vivo na nossa memória e nas nossas lutas.