quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

JUIZ DE FORA ESTÁ EM LUTA


O povo de Juiz de Fora está indignado com a política destruidora e privatizante do governo democrático-burguês.
Em nossa cidade acompanhamos indignados:
-o maior aumento do IPTU da história da cidade
-o desmanche da política de assistencia social
-a negligência quanto a abertura do Restaurante Popular
-a corrupção na política de habitação popular
-o fechamento de escolas
-os maltratos aos varredores de ruas
-a terceirização da saúde
-a terceirização das creches municipais

Nenhuma dessas medidas foi aceita pela população,mantemo-nos contra a utilização do governo pela iniciativa privada decidimos: JUIZ DE FORA ESTÁ EM LUTA


Uma importante atividade contra esta política perversa do capitalismo foi a paralisação dos trabalhadores de creches da cidade, na luta contra a terceirização:



"Centenas de funcionários, além de mães, sindicalistas e vereadores compareceram à manifestação em frente à creche do Manoel Honório, na manhã da última sexta-feira, dia 12. O abraço simbólico à unidade foi uma das formas que a Comissão Cidadania (formada por vereadores, sindicalistas e funcionários da Amac) encontrou para protestar contra a decisão da prefeitura de ceder a administração da creche do Manoel Honório à Associação Congregação de Santa Catarina. A outra maneira de demonstrar a indignação da categoria foi a suspensão das atividades nas 23 creches vinculadas à Amac.
A medida representa o início da terceirização da assistência social em Juiz de Fora. Apesar das evidências nesse sentido, a Administração alega que a Amac está impedida pelo Ministério Público de fazer novas contratações e esta foi a maneira de solucionar o problema.
Alternativa
 A prefeitura poderia fazer as contratações, mesmo que temporárias, por meio da Secretaria de Educação. “A questão é que não há interesse do Executivo em assumir essa responsabilidade. A intenção da prefeitura é transferir serviços à iniciativa privada, como aconteceu com o aluguel de caminhões no Demlurb e com as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)”, comenta o presidente do Sinserpu-JF, Cosme Nogueira.
 O descontentamento com a mudança pôde ser percebido durante a manifestação no Manoel Honório, onde trabalhadores de todas as creches compareceram em massa. “Além dos funcionários, trouxemos alguns pais de crianças assistidas. Não podemos permitir que a transferência de responsabilidade da creche de Manoel Honório se alastre”, comenta uma funcionária que preferiu não se identificar.
 Após o abraço simbólico à creche, manifestantes seguiram em passeata por ruas do Bairro Manoel Honório, retornando ao local de origem. Durante o protesto, ficou definida uma nova paralisação no dia 22 de março, quando acontecerá uma audiência pública. O Comitê Cidadania, porém, se reúne no dia 22 de fevereiro, na Câmara Municipal, às 18h, onde novas deliberações poderão ser tomadas."
Noticia retirada do site: sinserpu.org.br  

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