Estiveram presentes mais de 500 delegados de todos os estados brasileiros, para juntos avançarmos no Brasil que Queremos.
No encontro se ddebateu a atualidade do Projeto Popular, analisando o contexto conjuntural e contextual da sociedade. Ficou clara a polarização entre os projetos em disputa em nível global.
Em resposta a estes contextos, os movimentos presentes se posicionam não apenas formulando uma agenda de direitos a serem conquistados, mas estabelecendo estratégias para atingir centralmente a política da classe que hoje domina econômica e ideologicamente o planeta.
O antagonismo entre a classe burguesa e as classes populares segue como principal foco
das lutas políticas.
Nas análises, existem mais de dois projetos em jogo no cenário mundial. Num primeiro plano, as estratégias do grande capitalismo, capitaneado pelas potências do Norte, principalmente os Estados Unidos, continuam a intervir diretamente nos povos que pretendem dominar, com a permanência da política de guerras e consumo desenfreado. Este Imperialismo estadunidense é capaz de intervir, a partir de suas mil bases militares em todos os continentes, em menos de uma hora em qualquer ponto do globo. Recentemente, se viu sinais de um revigoramento dessa brutalidade, com a instalação de sete novas bases militares na Colômbia, o anúncio de mais bases no Panamá, a reativação da Quarta Frota da marinha dos EUA para monitoramento dos mares da América e as políticas de relação com o povo hondurenho e haitiano.
Do lado de cá, o surgimento da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) representa uma
alternativa a estas propostas, por fora do capitalismo. “Temos uma coisa da qual podemos nos
orgulhar a vida inteira por termos conquistado”, salienta Ricardo Gebrim. Continua: “a derrota da Alca foi uma vitória do projeto popular. A mobilização dos povos
americanos conseguiu dar fim a uma proposta estratégica de nosso inimigo.”
Na feira pedagógica, O Comite apresentou o Video da I Assembleá Popular temática de moradia:
Em Juiz de Fora/MG, a tomada de consciência de classe foi fundamental para que os moradores das mais de 200 ocupações espontâneas que existem na cidade participassem da atividade realizada em novembro de 2009. “Em 10 anos, as ocupações aumentaram 50% em Juiz de Fora. Esse número é representativo da situação em que vivem os trabalhadores, com o aumento do desemprego e da precarização das condições de trabalho. Mas mais significativo é a inserção desse público na Assembléia Popular. Aqui está um grande potencial de luta”, afirmou uma das coordenadoras da AP local.
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A ASSEMBLÉIA POPULAR:
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